Olá! Meu nome é Izabelle, mas como eu já me sinto íntima de vocês, podem me chamar por Belle, meu apelido!

Ela tem 26 anos mas tem alma de uma menina: linda, de fala doce ( porém enérgica quando necessário ) , extremamente educada e inteligente ( devora livros aos montes a ponto da sua mãe retirá-los do quarto no instante de dormir porque senão ela simplesmente não dorme! : )

Belle é Administradora Graduada pela FAAP e Gestora de Moda Inclusiva da “Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo”

Belly Palma , 26 anos , cadeirante posando como modelo de moda inclusiva

A entrevista que abre o ano de 2020 no #TattiTalks será é com ela Belly Palma!

Ela nasceu com uma má formação na coluna: “Mielomeningocele , que nada mais é que uma má formação na medula, eu tenho as últimas 4 vértebras deformadas … mas isso, é só mais uma curiosidade ou detalhes sobre mim”

A maneira como ela enxerga o mundo e sua relação com ele é impressionante. Algo verdadeiramente admirável, uma vez que sabemos: a realidade vivida pelos deficientes no país é tratada com uma “miopia” que faz parecer que os 45 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência no Brasil , sejam invisíveis!

Abaixo você conhecerá mais sobre as buscas da Belly, para educar e mostrar que a #inclusão de todos precisa acontecer!

1. Belly conte um pouquinho da sua jornada de vida. ao longo desses 26 anos!

Bom, primeiro gostaria de agradecer a grande oportunidade de falar com você que eu adoro e seu público querido, começamos com uma ótima questão, minha jornada sempre foi intensa, porém da forma mais serena possível. Eu nasci com mielomeningocele, que é uma má formação na medula onde eu nasci com as últimas quatro vértebras da coluna mal formadas, o que ocasionou minha paraplegia e uns “brindes” a mais. Então, como eu nasci com a deficiência a minha vida toda fui aprendendo a contornar as ocasiões, momentos ao meu favor, direcionando o olhar para o que eu podia e tentando não pensar no que eu não podia, mas no COMO eu poderia sabe? Então a #inclusão sempre foi e é parte de mim de forma natural, não me vejo fazendo outra coisa se não fazendo com que todos vejam e vivam a inclusão dessa forma.

2. Como você se sentia/sente entendendo que as pessoas com deficiência no Brasil são inúmeras vezes tratadas com uma “diferença” que dê certa forma as impede de conquistar/estar em espaços diversos ( como profissionais, passeios, entretenimento, entre tantas outras)

Muito chateada claro; ao mesmo tempo que me vejo muito privilegiada por ter esse lugar de fala e desafiada a fazer tudo o que eu puder para que nós tenhamos as mesmas oportunidades do que a grande maioria que não tem uma deficiência aparente e em alguns aspectos limitadora.

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3. Você enxergou em si mesma direitos legítimos relacionados a seu estilo de moda ( uma frase sua brilhante sintetisa isso: “Porque moda é uma roupa, mas é também como você se apresenta. Eu não quero ter uma roupa porque ela e funcional apenas. Quero ter uma roupa funcional e LINDA!” – Como você atua profissionalmente hoje a partir destas percepções? 

Essa frase realmente é muito impactante! Hoje eu tenho a honra de ser gestora do programa de moda inclusiva da Secretaria de Estado dos direitos da pessoa com deficiência do Estado de SP, lugar onde há uns 3 anos após me formar em Administração na faculdade, fiz o curso livre de moda inclusiva, onde me encontrei em relação a qual nicho da inclusão iria atuar.

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4. Qual é o seu propósito? Qual a sensação de desenvolver um negócio de altíssima representatividade e impacto social através do seu trabalho?

Meu maior propósito é levar ao maior número de pessoas possível o pensamento inclusivo, e o meu objetivo é que daqui alguns anos não precisaremos falar de inclusão, nós vamos apenas vive-lá!

5. Agora é a sua vez: nesta quainta pergunta você é livre para dividir algo que sente e gostaria que as pessoas pudessem conhecer/notar/ver! 

Gostaria apenas de agradecer mais uma vez e me colocar a inteira disposição para conversar tirar duvidas em relação a inclusão, a pessoa com deficiência, ou não! Não é porque tenho uma deficiência que só falo disso, podemos falar de mil outras coisas também 🙂

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Tem forma mais linda de aprender e entender sobre #inclusão ? Sobre a necessidade de despertamos e não “invisibilizar” quem quer que seja? De conhecer verdadeiramente as pessoas, antes de “rotular” como #deficiente ( porque como bem diz a Belly “esse é mais um detalhe sobre tudo que sou” – ela tem razão não é mesmo? )

Vou deixar aqui um vídeo de 15 minutinhos, que tive o privilégio de assistir ( por mais de 5 vezes ) na participação dela no “Awaken Talks – Inclusão e vínculos”

Para falar com a Belly basta segui-lá:

Instagram | @bellypalma

LinkedIn| Belly Palma

Belly obrigada por compartilhar conosco sobre sua jornada e sua história de vida! É um presente ter a chance de te acompanhar , lutando e brilhando ocupando todos os espaços!

E vocês leitores? Como enxergam a questão da inclusão? Comentem, compartilhem o artigo para que mais pessoas possam se inspirar na Belly e refletir a respeito de como estarmos todos juntos criando uma nova consciência a respeito da inclusão de pessoas em qualquer cenário!

[ #tattitalks são entrevistas feitas com profissionais e pessoas, que eu Tatti conheço pela vida e acredito que TODOS também deveriam ter chance de conhecer ]

Abraços, Tatti …

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